SEXTA APARIÇÃO

A 13 de outubro de 1917, uma imensa multidão de 50 a 70 mil pessoas se reuniu na Cova da Iria sob forte chuva. Todos aguardavam ansiosos o cumprimento da promessa de Nossa Senhora.
Quando a Virgem apareceu sobre a azinheira, Lúcia perguntou:
— Que é que Vossemecê me quer?
— Quero dizer-te que façam aqui uma capela em minha honra; que sou a Senhora do Rosário; que continuem sempre a rezar o Terço todos os dias. A guerra vai acabar, e os militares voltarão em breve para suas casas.
Lúcia então pediu a cura de doentes e a conversão de pecadores. Nossa Senhora respondeu:
— Uns sim, outros não. É preciso que se emendem; que peçam perdão dos seus pecados. Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido.
Nesse momento, abriu as mãos, refletindo sua luz sobre o Sol. Em seguida, os pastorinhos tiveram visões de São José e o Menino Jesus, de Nosso Senhor a caminho do Calvário e, por fim, de Nossa Senhora do Carmo.
Enquanto isso, a multidão assistiu ao grande milagre do Sol: o astro girou vertiginosamente no céu, mudando de cor e parecendo precipitar-se sobre a Terra. O fenômeno durou cerca de dez minutos e foi visto a quilômetros de distância.
Assim, concluiu-se a última aparição de Nossa Senhora de Fátima, deixando um legado de fé e devoção que perdura até os dias de hoje. O apelo à conversão, à oração do Rosário e à penitência ecoa através do tempo, inspirando milhões de fiéis ao redor do mundo a seguirem os ensinamentos da Mãe de Deus.