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Nossa Senhora das Dores e das Alegrias

No dia 15 de setembro celebramos a memória de Nossa Senhora das Dores ou Mater Dolorosa (Mãe Dolorosa), é um dos vários títulos que a Virgem Maria recebeu ao longo da história. Este título em particular refere-se às sete dores que Nossa Senhora sofreu ao longo de sua vida terrestre, principalmente nos momentos da Paixão de Cristo.

Perto da cruz de Jesus encontramos Maria em atitude oferente, de pé, unida a seu Filho que se oferece pelos pecadores. Ela é a Senhora das Dores, mas não destruída pela dor. Ela é forte, virtuosa aos pés da cruz. Na Anunciação Maria se tornou a Mãe de Jesus. No Calvário, ela tornou-se Mãe da Igreja. “Mulher, eis aí o teu filho. Filho, eis aí a tua Mãe” (Jo19.26-27). Jesus a chama de mulher porque Ela é a nova Eva, Mãe da nova humanidade redimida na cruz. Em nossas dores, estejamos de pé, altaneiros nas provações e tormentas, vitoriosos nas tribulações. Como disse Paulo: “Em Cristo, somos mais que vencedores”.

Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas, a Santíssima Virgem participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor.

Colaboração: Irmã Lourdes Paschoal


Oração: – Senhor Jesus, hoje contemplamos tua Mãe aos pés da cruz. Tu a entregaste como Mãe a João, o discípulo amado. Ele nos representa, nós somos os teus discípulos amados. Obrigado pela querida Mãe que nos deste. Igualmente entregaste à tua Mãe o teu discípulo João, como seu filho. Queremos ser bons filhos de tua Santa Mãe. Ela nos guie, nos conforte, nos sustente no caminho de fidelidade ao teu Evangelho. Que saibamos acolher o pedido de Maria: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo2,5).


Nossa Senhora das Dores, rogai por nós.

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